31/03/2011

IDEIAS GERAIS DO PSD


O PSD para já apresenta umas ideias gerais : sociedade civil e instituições ; crescimento económico e emprego ; estado eficiente e sustentável ; sustentabilidade, inclusão e solidariedade sociais ; política externa ao serviço do desenvolvimento. Porém os portugueses querem saber mais sobre as políticas alternativas . Sou a favor de menos Estado, melhor Estado mas com a possibilidade de livre escolha , nunca acabar com o ensino e a saúde gratuitos ou quase. Estas ideias gerais são muito vagas e não sei o que querem dizer com isto , vamos aguardar mais pormenores. Entretanto a crise política avança como um tsnunami depois do terramoto com a queda do governo. A situação está complicada e não há eleições que nos valham . Até nisto o sistema político precisa de ser alterado nos prazos para haver eleições normais ou antecipadas. Tudo na política tem que acompanhar os tempos e a evolução. Vivemos numa época do imediato e das tecnologias mas não fazemos uso disso para o bem comum sem perdas de tempo , usamos as redes sociais e a Internet para proveito próprio com páginas pessoais de candidatos , políticos , etc.. Mas parece que vivemos em antanho e de uma forma obsoleta. a política tem que arrepiar caminho actualizar-se , ir de encontro às pessoas, ser célere e não complicada. É muito tempo para haver eleições e um novo governo. Nesta área é que se deveria fazer uma revisão da Constituição. Todo este tempo quem paga são os contribuintes portugueses. A pressão sobre Portugal já é semelhante à sentida pela Grécia e Irlanda. As dificuldades de Portugal obter financiamento agravam-se e o cenário está negro.


JJ

Noticias

Copiar para preservar


O progresso das várias tecnologias acarreta consigo alguns problemas que convém prevenir, sempre que possível, para evitar a perda de algo valioso. O aparecimento de novos processos, com algumas vantagens, pode fazer esquecer elementos armazenados de outras formas e, às vezes, mais tarde, os equipamentos mais modernos são incapazes de "ler" o que foi escrito noutra linguagem. Isso pode acontecer em diversos sectores e, para o prevenir deve-se, enquanto isso é possível, "copiar" esses elementos para um formato com que o antigo ainda seja compatível. Quando, em 1982, recebi o primeiro computador (ainda sem disco rígido) para o Departamento de Genética, ao tempo sob a minha direcção, na Estação Agronómica Nacional, o armazenamento de dados era feito em discos flexíveis de 8 polegadas (as "flopy disks"). Algum tempo depois, com outros e mais avançados computadores, eram usadas as disquetes mais pequenas, com a então muito boa capacidade de 1,4 MB. O problema é que as "drives" (onde se inseriam as disquetes para as ler ou para nelas gravar mais dados) não liam as "flopy disks" e disseram-me não ser possível passar os dados ali armazenados directamente para os novos computadores ou para disquetes. Com a ajuda dum colega mais entendido que eu, apenas se conseguiu, com um computador velho mas operacional, imprimir os dados armazenados nas "flopy disks". Em 2001 comprei, para meu uso pessoal, um iMac mas, como já não trazia incorporado o leitor de disquetes ("drive"), tive de comprar um, como acessório, pois tinha nelas armazenados imensos dados. Em finais de 2008, o meu filho (que é entusiasta dos MacIntosh) convenceu-me a comprar um iMac de modelo mais recente, com um grande ecran de cristais líquidos, isto é, sem o tubo de raios catódicos, como nas televisões "antigas". Transferi directamente para ele os dados que estavam armazenados no anterior computador e, quando pensei que estava tudo bem, fiquei surpreendido quando ele me disse que não era capaz de ler alguns dos documentos numa versão mais antiga do programa Word. Felizmente foi possível levar de novo esses documentos ao iMac antigo, fazer um "save as" ("guardar como") numa versão mais moderna do Word, que não é a que o novo tem, mas que ele já consegue ler, para não ficarem mesmo perdidos para sempre. Os gravadores de cassetes audio, que em muitos casos substituíram os que usavam as bobines de fita mais larga, estão agora já substituídos por gravadores digitais. O que era guardado em bobines ou cassetes audio está agora a ser guardado em CDs ou DVDs. Há gravadores que permitem passar directamente o que está em cassetes audio ou nos antigos discos usados para música (de 78, 45 ou 33 rotações), directamente para digital. Também há gravadores que copiam directamente de cassetes vídeo VHS para DVDs. E penso que há alguns que combinam estes sistemas. Escrevo estas linhas para alertar as pessoas que têm gravações antigas para a conveniência de as copiarem para sistemas mais modernos, para evitar que um dia seja muito difícil encontrar forma de recuperar esses dados valiosos e ficarem sem meio de ver ou ouvir as suas gravações. Lembro que, se não fosse a "Pedra de Roseta", talvez ainda hoje não fosse possível ler a escrita dos egípcios antigos. O problema de hoje é o mesmo do que o de há milhares de anos.


Miguel Mota

professor universitário

Cascais- Lisboa

PROGRAMA TELEVISÃO : JOTA AO QUADRADO

Programa sobre política e actualidade « Jota ao Quadrado » à quinta-feira pelas 22h no canal RTV . TV CABO posição 88 e CABOVISÃO posição 14.

Um programa em que estão frente a frente Jorge Queiroz e Joaquim Jorge.

Emissão em
http://www.livestream.com/clubedospensadores .

As repetições do Programa Jota ao Quadrado são as seguintes: 6ªfeira - 04:00 6ªfeira-11:00 Sábado - 00:30 Sábado - 19:00 2ªfeira - 00:30

CdP

nota: podem colocar opiniões e questões nos comentários deste post. Serão tidos em conta para a discussão.

30/03/2011

Para que servem os partidos?


Os partidos organizam a expressão da opinião, transmitem as diferentes opiniões aos decisores(não têm dúvidas) e asseguram o recrutamento, selecção e renovação das elites políticas. Para que serve a democracia? A democracia não é uma máquina que funcione por si própria.São precisos cidadãos empenhados, capazes de avaliar a relação entre o interesse privado e público, ao participarem na vida cívica e política da comunidade. Os cidadãos deveriam aperceber-se de que a sua inteligência e energia são essenciais à discussão política. A democracia enfraquece quando os cidadãos optam pela abstenção na vida pública.Razão desta atitude: os partidos ganham contornos não democráticos, perdem o sentido de Estado e actuam como agentes do poder que perpetua oligarquias(forma de governo, em que o poder está na mão de alguns)... O que é o parlamento? O parlamento nacional eleito (neste momento está "doente") está no centro do sistema democrático e é a expressão da soberania do povo através dos representantes eleitos. Mas, devido às epidemias, entre elas, a da "corrupção" que não é uma fatalidade...pois pode-se combater com aprofundamento da consciência cívica dos cidadãos :os conflitos de interesse, as comissões ilegais, o mau uso da informação...Aqui, repito, para combater as situações ilegais exige-se vigilância das organizações da sociedade civil. O que se pode fazer? Apoiar o desnvolvimento de Códigos de Ética para deputados e empresários. Promover o encontro de representantes com o governo, parlamento e partidos políticos, recordando-lhes os manifestos eleitorais e promessas de reforço dos instrumentos anticorrupção. Organizar inquéritos de opinião com entidades parceiras e divulgar os resultados( nada divulgaram, mas nós estamos a senti-lo na vida precária de cada um) Organizar campanhas durante o período eleitoral insistindo no desnvolvimento de compromissos de integridade dos candidatos, partidos, para que se empenhem em plataformas anticorrupção se forem eleitos.Etc...Etc... VERDADE; VERDADE; VERDADE; SOLIDARIEDADE;IGUALDADE de OPORTUNIDADES; ÉTICA; VALORES CÌVICOS;TRANSPARÊNCIA;PAZ NAS CONSCIÊNCIAS E JUSTIÇA SOCIAL; JUSTIÇA SOCIAL; JUSTIÇA SOCIAL. PORTUGAL TEM FUTURO! ACABEM COM AS CULPAS, E PONHNAM-SE A PENSAR, QUE PORTUGAL TEM DE SER PARA OS NOSSO FILHOS E NETOS!...


ATÉ AMANHÃ! ATÉ SEMPRE!

Júlia Príncipe

SUSPENSÃO DA AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES

A suspensão da avaliação dos professores foi aprovada e bem. O momento não foi o melhor mas não deixa de ser legitimo e eficaz. Suspender esta avaliação não quer dizer que os professores não queiram ser avaliados. Esta avaliação existente que transformou as escolas em campos de batalha jurídica e com uma burocracia para além do admissível numa sociedade moderna e tecnológica , em que o lema é o agilizar e não complicar. O Governo fala em usurpação do poder assim como muitos que acham que os professores querem facilitismo e não serem avaliados. O PS perdeu a maioria em 2009 por afrontar de uma forma descarada os professores e agora alega que se faz as coisas à socapa . Mas no reinado da ministra Maria de Lurdes Rodrigues usou de todos os estratagemas para conseguir o impensável que foi destruir o local mais democrático em Portugal - a Escola. Havia eleições correctas em que o Conselho Executivo era eleito por professores ,e não como agora, por gente que nada tem que ver com a Escola . Mudou os horários dos professores confundindo, componente lectiva ,com não lectiva e misturando tudo a seu bel-prazer. O que nasce torno nunca se endireita, é impossível conduzir uma política educativa sem envolver os professores e com eles chegar-se a uma plataforma de entendimento, mas nunca contra eles. Sou a favor de uma avaliação dos professores minimalista , justa e correcta , em que entrem todos os parâmetros como assiduidade, relação com os alunos , actividades projectadas , enriquecimento científico,doenças existentes ao longo da sua carreira , etc. Avaliar os professores é também respeitar as suas idiossincrasias . E, já agora quem avaliou o mal que se fez durante estes anos todos à educação em Portugal. Também não se deveria utilizar um meio diferente do educativo para correr com um chefe de um governo para que se aplique politicas educacionais correctas? Não deveria ser assim . Quem vai ser responsabilizado pelo que se fez ao ensino e que o tornou um campo de batalha competitivo e profano? Quem mais pugnou pela excelência , o rigor e o mérito , é quem tirou uma licenciatura em condições que deixam muito a desejar. Meus caros amigos todos temos que ser avaliados , governantes e governados, professores , médicos , juízes, etc. Mas quando algo está mal deve-se mudar e não impor até à exaustão só porque não há dinheiro.


O problema dos professores do básico e secundário é que são à volta de 200.000 . Reparem que no ensino superior não existem este tipo de problemas , são poucos.


JJ

Revista País Positivo

Revista distribuida com o Jornal Público veja aqui

Entrevista à Focus


PROGRAMA DE RÁDIO - CLUBE PENSADORES

Programa na RCM vai para o ar à quarta-feira ,entre as 19h e as 20h. ( repete sábado às 24h ) .
Temas : a crise política , 5ºaniversário do Clube , etc
.
Joaquim Jorge , como sempre estará todo ouvidos para as opiniões dos ouvintes, mais tarde , depois da exposição dos temas. Este programa é para os membros , simpatizantes e sociedade civil que poderão sugerir,opinar e criticar.

Há um espaço que os interessados poderão entrar em directo no programa de rádio :
>1 – via telefone fixo através do número 22 9381756
2- via telemóvel: 915892132 , 965828161 , 93 5563321.

No blogue , os comentários dos internautas serão lidos e tidos em conta para a discussão.Esta emissão estará disponível online a partir do site
http://www.rcmatosinhos.com/online.aspx ou 91.0 no seu rádio.
CdP

29/03/2011

DD

Clube dos Pensadores adiado para 4 de Abril

Diário Digital A edição do quinto aniversário do Clube dos Pensadores (CdP), que estava agendada para 30 de Março, foi adiada para 4 de Abril, na sequência de Pedro Passos ...



nota: vem transcritas algumas questões e sugestões que Joaquim Jorge fará durante o debate . Se desejarem enviar para os comentários mais , o CdP fará com que sejam entregues pessoalmente a Pedro Passos Coelho

JN pág. 11 . DestaK pág.4 . Janeiro pág.4

O que podemos esperar destes políticos?


O recente episódio da suspensão da avaliação da avaliação dos professores foi mais um daqueles eventos que mostra a qualidade dos nossos políticos. Não está em causa o julgamento do tedioso e horroroso modelo burocrático inventado por este PS, mas a forma como as coisas devem ser feitas. Quando a oposição força o governo a demitir-se, é de bom senso o Partido da alternância de poder comportar-se com sentido de Estado. O PSD não se portou como tal. Podia discordar, e bem, do modelo vigente, mas não forçar o seu enterro. Devia denunciar a suspensão da maioria das consequências da avaliação impostas pelo governo (deu com uma mão e tirou com a outra) ocorrida no PEC3, mas não devia ir atrás de populismos baratos e anti éticos. Parar, refletir e propor mais tarde as alterações, já como governo. O PSD, sendo governo no futuro, não terá condições de impor seja o que for sem uma vaga de contestação enorme. Estou a ficar cada vez mais desanimado com o que poderei esperar de um governo destes políticos que estão no PSD, pela amostra de pequenos detalhes já vindos a lume. Vamos mesmo muito mal. Outra coisa que não percebo é porque os partidos não concordaram em alterar algumas regras nefastas, como os longos prazos ainda vigentes e justificáveis após o 25 de Abril, mas obsoletos hoje em dia com a televisão, rádio e internet e a banda larga. Com efeito, em caso de dissolução antecipada do AR, deveria ser possível realizar-se eleições em 15 dias, mobilizando apenas a televisão, rádio e internet. Os partidos do arco do poder têm que ter os seus gabinetes de estudos prontos a debitar os programas e saberem o que fazer na governação, ou não podem merecer o estatuto de partidos do poder, mas palpiteiros aventureiros do poder. Os próximos dias saberemos mais e PPC terá que pôr ordem no saco de gatos do seu partido, se quiser governar, porque o povo pode chegar à conclusão que é melhor deixar a incompetência instalada, mas com experiência dos revezes (que ensinam), que mudar por mudar, eventualmente para pior, dada a amostra evidenciada, que não augura nada de bom. É certo que os políticos emanam da sociedade e nessa medida todos os portugueses têm responsabilidade pelos políticos que são eleitos. Não podendo, para já, alterar o modo de escolha das listas, obrigando-nos, deste modo, a votar em quem a “camarilha” escolhe, ou seja, uma ditadura de minorias, cabe-nos, por outro lado, lutar para que os políticos nos ouçam. E só há uma maneira disso acontecer, que é a conjugação da participação cívica popular, por um lado, e da ética e deontologia que muitos políticos ainda exibem neste domínio. Para já, participação cívica é o que faz o CdP. Precisamos de mais.

Mário Russo

*novo acordo ortográfico

Porque morreu a Democracia?


Antes de sê-lo, a democracia, era simplesmente a vontade dos oprimidos. Foi a condição destes últimos que através da sua enorme vontade de se libertar dessa opressão, lhe deu significado. Só quando algo tem genuinamente significado para todos pode ser democrata, assim e para que seja lógica, a democracia, precisa de um conjunto de qualidades humanas colocadas de facto em prática em prol dela, para que ela respire e assim viva, cresça e se fortaleça. Sem tais práticas, será uma questão de tempo para que das duas uma – se transmute ou definha e morra. No nosso caso, sociedades democráticas, na sua maioria, ela transmutou-se e muito por culpa da falta de nobreza dos dirigentes que são os seus guardiões ou pelo menos deveriam ser. O que restou afinal foi um sistema pluralista que serve os interesses dos seus amos e não de um sistema multi-pluralista que serve o interesse de todos e para o qual é necessário que alguns desempenhem a função de a dirigir. Mas dirigi-la, nada mais é que cuidá-la para que os tais princípios e práticas se façam sentir, permitindo que a ela seja de facto democrática. Ela, porque responde ao anseio do ser Humano, é por excelência uma doutrina que depende da nobreza de espírito de quem exerce o seu comando, pois é necessário uma entrega, não à coisa publica, mas sim uma entrega de amor fraterno ao próximo. É necessário um desprendimento total dos sentimentos que canalizam o Homem para uma maior individualização e isso só é possível quanto a consciência, dos que comandam, já transcendeu os sentimentos que canibalizam o Nós em prol do eu. Ilusoriamente pensamos que vivemos em democracia, mas de facto, este é mais um mundo de MATRIX, pois mais tarde ou mais cedo descobriremos que esta é uma ilusão. Até hoje, porque nos davam doses de “ilusões” pouco nos importava, nem nos questionávamos sobre tais factos, pois a “dose diária” mantinha-nos na ilusão. Mas e agora?! Agora que o próprio sistema que oprime, não tem dinheiro para financiar tal ilusão. Será que é agora que surgirá o despertar para uma nova época em que mesmo sofrendo dos efeitos da “ressaca do desmame” iremos ter a coragem de enfrentar a dura e pura realidade, mas com a possibilidade de pela primeira vez, sermos de facto donos do nosso destino. Para que o paradigma se altere, a natureza já fez o seu trabalho, pois tem-nos sensibilizado para a união, isto, ela tem feito através das manifestações da seu enorme poder, levando-nos a pensar seriamente no quanto o ser Humano é pequeno perante toda a natureza e mostrando-nos sabiamente que o seu poder está na harmonia que resulta da união que toda ela expressa. Falta que se feche o circulo da verdadeira e derradeira união entre os Homens e para isso falta quem mostre o caminho. Este tem que ser ensinado de forma simples, sem dogmas, credos, ideologias politicas, apenas através da simplicidade do amor verdadeiro e fraterno.


A. Carvalho

28/03/2011

DN

veja aqui

27/03/2011

CAMPANHA JÁ COMEÇOU...

Sondagem dá 42,2% ao PSD contra 32,8% do PS . Se as eleições legislativas fossem hoje, o PSD venceria com 42,2%, um resultado insuficiente para uma maioria absoluta, enquanto o PS obteria 32,8%, indica uma sondagem da Intercampus para a TVI. O CDS-PP, com 8,7%, surge no terceiro lugar e poderia aliar-se aos sociais-democratas para um governo maioritário.


José Sócrates foi reeleito hoje líder do PS, com 93,3% dos votos e já começou a marcar terreno dizendo que o PSD já se rendeu ao FMI ,defendendo que nas eleições os portugueses vão escolher entre quem já aceitou a ajuda externa (PSD) e quem não quer o FMI (PS). A revogação da avaliação dos professores , abriu a época do “vale tudo” para “ganhar mais votos”, acusou Sócrates.

Eu não sei , mas os portugueses não socialistas deveriam estar com medo , José Sócrates é temível e imbatível em campanha eleitoral , esta distância das sondagens vai diminuir substancialmente . E os portugueses vão escolher sim , entre um mal menor e o pior . Portugal tem um primeiro-ministro seja ele qual for que não manda. Nós temos um gendarme que é a Europa e a Alemanha .
O nosso dilema é continuar com Sócrates ou com Passos Coelho será uma questão de semântica e de estilos mas para os portugueses no dia-a-dia as diferenças serão poucas.
Todavia a tendência será para mudar e experimentar, mas não nos iludamos a política portuguesa tem muitos ratos gordurosos que precisam de ser eliminados e resistem a qualquer intempérie. O que eu sei é que vem aí tempus horribles.
JJ

SPORTING

As eleições do Sporting são o espelho deste país . teve que haver protecção policial para o vencedor Godinho Lopes , policia de choque para evitar coisas piores com os apoiantes de Bruno Carvalho, etc.. Esta disputa mostra como os portugueses não sabem viver em democracia , os ânimos exaltam-se quando perdem , impugna-se as eleições e arranja-se desculpas para tudo e mais alguma coisa. Estas eleições do Sporting lembram-me as eleições internas nos partidos quando porventura há mais do que um candidato e há sempre ou quase sempre problemas processuais e batota. Falamos muito em democracia, mas só quando vencemos . Estes candidatos não perceberam que na eleição para presidente do Sporting só poderia ser eleito um presidente ? Não lhes passou pela cabeça que poderiam perder? Em democracia numa disputa ética e moralmente elevada o que vence não é mais do que perde. Claro estas eleições foram uma vergonha e deram uma imagem feia do Sporting que tem fama de ter meninos queques e gente fina , mas o verniz estalou antes e depois das eleições. Luís Godinho Lopes, um engenheiro de 58 anos, vai presidir ao Sporting até 2014, após a sua Lista A ter ganho as eleições realizadas no sábado, com 36,55 por cento dos votos (33.275), mais 260 votos que Bruno Carvalho, da Lista C, que conseguiu 36,15 por cento (32.915). Dias Ferreira conseguiu 16,54 por cento dos votos, sendo o terceiro mais votado, com Pedro Baltazar a atingir os 8,80 e Abrantes Mendes os 1,95. Na Mesa da Assembleia-Geral, a vitória foi da Lista C, encabeçada por Eduardo Barroso, que integrava a candidatura de Bruno Carvalho, com 38,1 por cento, enquanto a Lista A, encabeçada por Rogério Alves, da candidatura de Godinho Lopes, conseguiu 36,88. No Conselho Fiscal, a vitória foi de João Melo Franco, da Lista A, de Godinho Lopes, com 37,64 por cento, enquanto para o Conselho Leonino, a lista mais votada também foi a A, encabeçada por Eduardo Catroga. O país à rasca e este ambiente tumultuoso e insultuoso. Quero lá saber de futebol tenho muito mais em que pensar! Se calhar as eleições legislativas não irão ser muito diferentes. Que pobre país com gentinha que se julga omnipresente e muito importante que não passam de uns parolos convencidos que por aparecerem na televisão se julgam muito importantes. Este é o espelho da sociedade em que vivemos , excesso de futebol e pouco do que interessa - resolver a nossa vida económica e social. Se fossem todos como eu o futebol não teria tanto dinheiro , raramente vou aos estádios e sigo alguns jogos pela televisão e na SportTv - a Premier League , Real Madrid , José Mourinho , Carlos Queiroz e pouco mais. JJ

A PRÓXIMA CAMPANHA ELEITORAL


A próxima campanha eleitoral pelos sinais já evidenciados vai ser um lavar de roupa suja e atirar as culpas de uns para os outros. O povo a assistir a este espectáculo degradante sendo o menos culpado. De um lado o PS com o nulla sallus extra ( não há salvação para além) de Sócrates , por outro lado o PSD pensa ,melius possit facere ( acha-se capaz de fazer melhor) e de outro modo . O CDS está à espreita e o BE e o PCP de se aguentarem e manterem com o PS uma maioria de esquerda. O PS não pode passar as culpas de tudo que se passou e alegar que não tem culpa nenhuma. Todos os partidos têm a sua quota parte de culpa , uns mais e outros menos , mas todos têm culpa desta situação. A próxima campanha eleitoral deve ser minimalista,austera , discreta e poupada. É obsceno nesta altura de penúria e severa austeridade que os partidos não façam austeridade , ainda mais em propaganda política . Façam sessões de esclarecimento , usem as redes sociais ,internet e a imprensa escrita como meio de fazer chegar as suas ideias e opiniões. Falem pouco e ouçam mais , o ser humano tem uma boca e dois ouvidos , os políticos parece que tem 10 bocas e não têm ouvidos .Já recebem muito dinheiro pelo financiamento partidário e pelo voto expresso. O país anda constantemente em campanhas eleitorais , ainda agora saiu da campanha presidencial . Toda esta azáfama e burburinho pode dar em nada e as eleições não resolverem coisa nenhuma. Tenham juizinho , mantenham o nível e não extremem posições que depois inviabilizam o diálogo. Já chega de brincadeira , o povo continua sereno e calmo , às vezes sai à rua e protesta mas um dia pode passar-se , tenham cuidado. Tudo tem um limite... JJ

26/03/2011


SiC N a passar em força , já a nova data - dia 4 de Abril - aniversário do clube ( 5º) com Pedro Passos Coelho

Data de aniversário do clube alterada ( 4 de Abril)

Pedro Passos Coelho solicitou a Joaquim Jorge por contacto pessoal a alteração da data da sua vinda para o 5ºaniversário do Clube dos Pensadores ( CdP) para o dia 4 de Abril ,por compromisso inadiável a convite do Presidente da República , Cavaco Silva que tem que ver com a presença da presidente do Brasil Dilma Rousseff esta semana em Portugal ,a que não é alheio a crise política com a demissão de José Sócrates e a possibilidade de ser Primeiro-Ministro. Pedro Passos Coelho pediu desculpas pelo incómodo mas estará com o Clube dos Pensadores na próxima 2ªfeira , dia 4 de Abril pelas 21h30 no GaiaHotel. CdP

REALPOLITIK


A Realpolitik - a política ou diplomacia baseada principalmente em considerações práticas, em detrimento de noções ideológicas é do que precisamos e mais Res publica em que o Estado não é de uns tantos mas de todos nós . Continuamos a viver numa sociedade em fase de menoridade, contrária à emancipação individual e pública-maioridade. Esta maioridade assenta no reconhecimento de indivíduos «não alienados», não manipulados, nem pelos discursos dominantes. Isto a propósito que vem aí mais austeridade , despedimentos na função pública,alterações na Segurança Social com o aumento da idade de reforma, mais penalizações sobre as reformas antecipadas e corte nas pensões. A tudo isto pode ainda haver cortes do 13ºmês , redução do salário mínimo e nova subida de impostos.
Os portugueses estão constantemente a ser enganados. Uma vez é natural , segunda vez é estupidez , terceira vez é burrice.
Eu pergunto , o que é que esta gente toda andou a fazer durante todos estes anos para chegarmos a esta situação ? Não escapa um governante , por favor mude-se de políticos e de politica. Estamos num sufoco total e ainda vem aí mais austeridade... Estamos em eutanásia social assistida. Lentamente estamos a morrer e nem damos por isso e não há Pedro Passos Coelho que nos valha assim dita a Europa e o FMI.

JJ

Modelo socrático


enviado por João Marinho

Portugal e o Futuro


Tenho ouvido muitos Oráculos Gregos com profecias bombásticas acerca da queda do governo, como se fosse um crime em democracia derrubar um governo. E de facto isso surpreende-me bastante, porque até parece que o país estava em prosperidade e felicidade absoluta.

Mas pior é ouvir ministros vaticinarem uma casa de horrores para o país, ameaçando com o bicho papão (FMI) e, até se lhes transpira a vontade que caia o céu sobre os portugueses como maldição por terem derrubado o governo PS.

Com efeito, Portugal vai continuar a financiar-se com dificuldade e a juros altos, é certo, mas nada que não seja como até aqui. Poderá ser ou não feito um pedido de resgate, dependendo do verdadeiro estado das contas públicas, porque o que este governo tem dito, não tranquiliza ninguém. Não apenas pelas sucessivas previsões erradas que faz, mas pela falta de transparência que aflora e transborda.

Mas pasme-se, o autismo de Sócrates, acompanhado por Assis continuam a campear e secundados pela verborreia dos do costume que amedrontam o povo com bichos papões. Segundo José Lello, “os funcionários públicos que se cuidem porque vem aí os despedimentos em massa, o desemprego, os cortes salariais, o fim dos benefícios sociais, os cortes na saúde e nas pensões…etc. Curiosamente, quando ouvi esta declaração do “elefante em loja de porcelana” pensei que ele estivesse a resumir a governação socialista.

Mas este PSD começa a dar tiros no pé, ou tem PPC que se explicar melhor sobre a questão do aumento do IVA e em que contexto disse, porque pode ser suicida. Há tempos veio com a revisão da constituição a destempo. Agora aparece em parangonas e a ser explorada até à exaustão pela imprensa, as contradições graves sobre esta matéria. Assim, decididamente, não vamos longe.

Ou o PSD é ligeiro a esclarecer o contexto daquela frase “assassina” (aumento do IVA), ou se foi mal interpretado, para desmobilizar o aproveitamento desta “gafe” política sem paralelo no contexto em que estamos.

Passos Coelho precisa de apresentar medidas de curto, médio e longo prazo, mostrando o caminho para Portugal, ou afunda-se num pântano.

Aqui estão algumas perguntas: onde vai cortar nas despesas? Que reforma para a administração pública? Quantos funcionários públicos têm de ter o Estado para cumprir as suas funções? Quantos terão de ser demitidos? Quantos e quais os institutos públicos que desaparecem ou se fundem? Que fará ao estatuto para os gestores públicos?
Que regras para uma contabilidade que evite a criatividade (roubalheira) do costume?
Qual é o seu quadro de reorganização administrativa da nação? Quantos municípios e freguesias se fundem? O que fazer com os governos civis? E as empresas municipais?
Que fará das PPP, verdadeiro “gamanço” do erário público. Que propõe para os setores primário e secundário da nossa economia? O que fará para diminuir a dependência externa em bens alimentares? E a floresta, que plano estratégico propõe?

Queremos respostas claras e transparentes. Não está em causa que serão precisas medidas austeras e duras. Está em causa que sejam válidas para mudar o rumo de Portugal, aplicadas por gente competente e séria, ou seja, credível.

Mário Russo


*novo acordo ortográfico

25/03/2011

A passar o 5º aniversário do Clube com PPC.

Debate em Viseu

Debate num casa senhorial House Moments gerida por Pedro Santiago que vale a pena visitar . Uma sala cheia com gente de pé . Joaquim Jorge não estava à espera de ter gente mais velha , este tema era para os jovens mas acabaram por aparecer os pais dos jovens. Deste modo teve que adaptar a sua intervenção a quem esteve na sala . Presentes empresários , políticos , vereadores e jovens ( poucos) de Viseu. A plateia aderiu às provocações de Joaquim Jorge e foi interventiva, falou-se da descredibilização da política , das dificuldades dos jovens em arranjarem emprego e da necessidade de emagrecimento do Estado.
O José Carreira que moderou e teve a ideia de levar Joaquim Jorge a Viseu está de parabéns asim como Pedro Santiago pela forma como sabe receber e por ser um dos mentores do projecto Círculo Aberto. No fundo o Clube dos Pensadores projectou-se para Viseu.
CdP

CLUBE DOS PENSADORES / JOAQUIM JORGE


HOJE

Vai dar palestra dia 25 de Março, em Viseu, pelas 21h30


Joaquim Jorge , fundador do Clube dos Pensadores pauta a sua intervenção cívica pela escrita , artigos de opinião , programa de rádio , programa de televisão, blogue e promove debates . Pugna pela aproximação dos cidadãos e a política procurando fazer ver que as pessoas hoje em dia querem uma relação diferente com a política e os políticos. Nas actividades que dinamiza procura sempre dar voz às pessoas.


Tendo em conta o interesse pelo que faz e diz , é muitas vezes convidado para dar conferências e palestras. é convidado de honra para falar de « Jovens e a política» pelo Círculo Aberto em Viseu pelas 21h30.

A temática sobre os jovens está na ordem do dia ,mesmo antes da manifestação da geração à rasca

CdP

veja aqui

PARTIDO PORTUGAL


Vamos ter eleições a curto prazo mas não parece que isso vá resolver o que quer que seja. O PEC terá que ser aprovado , provavelmente com algumas nuances mas vem aí mais austeridade. O conteúdo é o mesmo a forma é que pode ser diferente. Não podemos esperar milagres, se Pedro Passos Coelho vencer a música toca com outro maestro mas não será muito diferente. Este é o grande dilema de Portugal , a inevitabilidade de politicas de austeridade por erros anteriores , persistentes e reincidentes. Deste modo temos que criar um novo partido em sentido virtual e sem ir a eleições - o partido Portugal . Quem gosta do país quer que o país caminhe para a frente deve pôr de lado a ideologia e as divergências e procurar o essencial e que nos une - a Pátria e salvar Portugal da bancarrota. Os actores não interessam, até pode vencer de novo José Sócrates mas todos rememos para o mesmo lado. Por vezes na vida temos que parar para pensar e pensar no essencial e não no acessório. Criar pontes e não paredes , fazer um esforço de diálogo e de principios. Pede-se tanto aos cidadãos e os partidos fazem tão pouco. Todos temos que nos envolver pelo partido Portugal com uma ampla maioria de partidos e o PR deve num futuro governo estar presente no Conselho de Ministros por solicitação do Primeiro-Ministro. Está consagrado na Constituição. Desta forma quem ficar de fora os portugueses tomaram nota disso. Acabou! Não dá mais para tricas , intrigas e questiúnculas . A politica partidária segue dentro de momentos , agora é a a vez de salvar Portugal...
Por outro lado ,a Constituição da República é tão clara e tão esquecida , o artigo 48º consagra o direito de ser esclarecido objectivamente sobre actos do Estado e demais entidades públicas e de ser informado pelos Governos e outras autoridades acerca da gestão dos assuntos públicos . Infelizmente ao longo destes anos todos raramente se falou verdade aos portugueses. Temos que exigir aos nossos representantes livremente eleitos responsabilidade pelo que nos dizem - dizer a verdade e que se entendam.

JJ

Opinião


Estamos fartos destes políticos que brincam aos líderes, mas apenas se lideram a eles mesmos.

Esta classe politica e outras classes para aí existentes, que apenas o título e designação auferem, como por exemplo a classe dos operários de Justiça do Ministério Publico, são exemplos de classes "trabalhadoras" que inventaram novas doutrinas, novos paradigmas e venderam a sua alma e honra a troco de dinheiro e poder.

Em qualquer profissão, o respeito e a honra e a dignidade de uma pessoa, de um trabalhador, provêm se seguir a conduta, doutrina desta com zelo...e caso esta conduta não seja seguida esse trabalhador é despedido, substituído; mas determinadas classes sociais com poder de determinar o próprio poder, em vez de fazer jus à sua conduta, ao seu nome .... Politica (servir o Povo) e Justiça (idem) ....não, usam esses poderes para se servirem, servem-se dos seus meios para oprimirem e controlarem as restantes classes, e as sugam até ao tutano....

São necessários meios de controlo para estas duas classes sociais, regras, auditorias, um controlo transparente, um rigoroso combate à corrupção e abuso de poder, são necessários meios que libertem as restantes classes sociais, são necessários meios que libertem o POVO...

Mas estas regras têm um preço muito grande para alguns, e aplicadas hoje em dia, a maioria dos nossos políticos já tinha ido "dentro" umas boas temporadas...a maioria dos nossos políticos descobriria o significado de honra e dignidade, e certamente os portugueses seriam um povo mais feliz, civilizado, solidário e próspero.

Isto tem de deixar de ser uma escola de LADRÕES, e para isso a bandidagem tem de ser corrida, demitida, fiscalizada.... Espero que esteja para breve o fim da era dos INTOCÁVEIS...

Justiça e Democracia para todos, cumprimentos,


João Conceição

24/03/2011

Debate em gaia ( noticia)


(para ler clique me cima da imagem)

debate em Gaia




Sala completamente repleta e gente de pé ,com alunos e professores , muito interesse , alguns jornalistas . Os alunos questionaram o sistema de ensino e a falta de saídas profissionais. Um bom debate e a escola Secundária António Sérgio está de parabéns com esta iniciativa da semana da leitura. para O Clube dos Pensadores foi mais um motivo de dar a conhecer o seu conceito e debater com os jovens a política e a falta de interesse por algo que nos manieta todos os dias. Joaquim Jorge cumpriu a sua missão , provocar a discussão , gerar diálogo e debate.



CdP

23/03/2011



JOSÉ SÓCRATES

José Sócrates foi-se , demitiu-se ,mas acenou com um até já. Em democracia cair um governo e suceder outro é normal . Porém não é normal uma democracia estar constantemente em eleições permanentes , vimos de um ciclo de eleições ; europeias , autárquicas e legislativas e logo de seguida eleições presidenciais. Agora novas eleições legislativas antecipadas . No fundo andamos em permamente campanha tendo em conta que não se respeitam os prazos legais.
Não é nenhuma catástrofe mas é um problema sério.´Todavia perante o que temos passado e o que nos espera não devemos perder a esperança, temos que plantar a semente da esperança. Espero uma campanha discreta , austera e sem gastos. Respeitem quem menos tem e pode. Portugal não é um jogo e as pessoas não são dados ou cartas . Não transformem isto numa roleta russa. Não é só o primeiro-ministro e os ministros que fazem contas à vida os deputados também saem de todos os partidos e começam a pensar se ficam devidamente colocados na próxima lista . E a euforia do momento pela demissão para muitos de José Sócrates , muitos deles, convocando uma manifestação em Lisboa de regozijo ,pode ser excessiva. Quem tem razão para sorrir de tudo isto com alguma dose de razão é Pedro Santana Lopes.

JJ

CENÁRIO


Este cenário da vida política portuguesa é uma peça de William Shakespeare , que foi um autor de um grande número de tragédias e de comédias como obras-primas : A Tempestade , Sonho de Uma Noite de Verão ; Muito Barulho para Nada, etc..
Os nomes destas obras aplicam-se como uma luva aos momentos políticos que se estão a viver em Portugal.
Estamos numa tempestade há muitos anos , fazemos imenso barulho e ruído de fundo para nada e sonhamos uma solução que pode vir ou não com eleições antecipadas em Junho , no início deste Verão.
Hoje de tarde o maldito PEC pelo execrável défice pode ser chumbado e a partir daí há uma catadupa de acontecimentos imprevisíveis mas muitos expectáveis. Demissão de Sócrates , Cavaco Silva convoca eleições antecipadas provavelmente para Junho ( passados 55 dias), depois de ouvir todos os partidos com assento parlamentar.
José Sócrates joga na impossibilidade de haver uma maioria absoluta do PSD e de os papeis se inverterem e o PSD ficar refém do PS. Deste modo condiciona o futuro,como diz o povo « quem com ferros mata com ferros morre». Todos os olhos estão postos na capacidade de Pedro Passos Coelho , na sua habilidade e criatividade de fazer melhor e evitar que sejam sempre os mesmos a pagar a crise.
O problema deste cenário é que não há culpados. Seria bom fazer uma análise detalhada e específica depois do 25 de Abril responsabilizando os culpados de chegarmos a esta situação.
JJ

Eleições à vista? E porque não?


A aprovação do PEC IV foi condição imposta pelo PM José Sócrates para continuar no governo. No entanto, a forma como foi proposto, sem conhecimento do PR, nem das oposições, retirou muita da margem de manobra, caso ainda existisse, a um entendimento. Agora é o próprio Presidente do Eurogrupo Jean-Claude Junker, estranhar este PEC, porque a versão esfoladora do contribuinte apresentada em Bruxelas teria contentado a Comissão europeia e o BCE.

Sócrates ou mentiu quanto à verdadeira situação e antecipou o desastre com estas medidas extras, ou não está seguro daquilo que o governo anda a fazer.

Agora vem Mário Soares, Ferro Rodrigues, Jorge Sampaio apelar a Cavaco Silva intervenção, e aos partidos de oposição, sentido de patriotismo e solidariedade, para que não haja eleições antecipadas, votando favoravelmente o PEC.

Lembram-se em que condições e com que justificativa Jorge Sampaio demitiu Santana Lopes. Pois eu recordo: “ O Presidente da República chegou à conclusão que o executivo «não dispõe das condições políticas indispensáveis para continuar a mobilizar Portugal e os portugueses, de forma coerente, rigorosa e estável». E este tem?

Não está em causa se o país deve ou não reduzir drasticamente a sua dívida externa (e interna, já agora). O que está em causa é se a receita é a certa em peso e extensão temporal. O que o governo está a impor ao país tem consequências benéficas futuras ou é apenas uma redução estatística com o definhamento económico progressivo e o aumento dramático do desemprego e angústia social, sem que seja o alicerce para uma retomada económica da riqueza nacional no futuro próximo?

Sendo certo que o PSD, maior partido da oposição e o seu líder, não podem continuar apenas a discordar das medidas, não parece razoável que Francisco Assis venha agora desafiar, como virgenzinha, o PSD a apresentar a alternativa. Isto porque até se pode dar de barato que tem de haver a dita austeridade, porém o que não pode acontecer é que as medidas sejam aplicadas por este governo desacreditado interna e externamente.

Qualquer medida de correção estrutural deve ser executada por caras novas, credíveis, com ideias novas, com nova força e não por aqueles que falharam sempre nas medidas que propuseram.

Ao ouvir os arautos da manutenção de Sócrates, apelando ao patriotismo (dos outros) e com o vaticínio do desastre (“ou Eu ou o Caos”) e eventual desaparecimento do país, apetece-me perguntar-lhes se acaso é possível a situação estar pior? Se a situação não está boa porque se deve manter um governo que não tem demonstrado competência nem «condições políticas indispensáveis para continuar a mobilizar Portugal e os portugueses, de forma coerente, rigorosa e estável»? Só loucos para pensar o contrário.

Medidas duras devem ser aplicadas por um governo forte, mobilizador, sem amarras e sem o cansaço que este já patenteia.

Nada mais falso que afirmar que será um desastre para Portugal. Seria o mesmo que dizer que em período normal de eleições o país vai para o brejo, porque há eleições. Quando uma equipa não ganha um jogo não se pode demitir todo o plantel, mas o seu treinador.

É preciso ter uma visão para o país e Pedro Passos Coelho não se pode apenas remeter para a discordância das medidas draconianas impostas por Sócrates. Portugal só pode aspirar a melhorar de vida com nova dinâmica governativa. Há muito a fazer e é preciso apontar já os caminhos. Medidas imediatas, de médio e de longo prazo.

Mário Russo


*novo acordo ortográfico ainda não em vigor

Os Embustes


Portugal não teve abalo sísmico, não teve tsunami, pelo menos nisso temos sido poupados; mas catástrofes políticas, depois de alguns abalos ultimamente bem fortes temos agora um tsunami!
O tempo e o espaço que foi dado a este governo e ao seu chefe,nunca, mas nunca, ninguém o teve. E duvido que algum dia algum outro partido venha a ter. Este governo, a quando do primeiro mandato, teve uma maioria, voltou a ganhar pela segunda vez (embora sem maioria). Teve apoio e loas políticas, de pessoas como: José Miguel Júdice, Basílio Horta, teve até como MNE, Freitas do Amaral, todos pessoas que pertencem ou pertenceram a outros partidos e que por várias vezes, como "convém, defenderam a "dama" que eles representavam, com todo os elogios. Coisas difíceis de acontecer com qualquer outro partido! Claro, e evidente, que estes apoios tinham sempre algum objectivo e com algo que seria dado com recompensa (veja-se o que se passou com Figo), mas o que é certo , é que Sócrates teve tudo isso.
Conseguiu até, que o maior partido da oposição tomasse a atitude que tomou, fazendo um acordo para que uma medida (PEC) com a qual não concordava, e indo contra a vontade da maioria do seu eleitorado, fosse aprovada , arriscando a perda de votos.
Teve um PR que colaborou de tal forma, ao ponto de ter corrido o risco de não ser eleito para um segundo mandato. As manifestações nunca atingiram uma rebeldia como por exemplo o que se passou com o aumento na ponte 25 de Abril no tempo de Cavaco. Os maus resultados pelas más decisões tomadas , demoraram um longo tempo até começarem a surgir algumas criticas à governação.
Usaram sempre de uma arrogância e violência verbal (tendo com expoente máximo o seu chefe) como nunca tinha sido usada.
Teve um MF, que aguentou e passou por situações que o descredibilizaram como a nenhum outro e que foi sempre fiel ao seu algoz.
Portanto,Sócrates e o seu governo de nada se podem queixar, a não ser de si próprios e de os embustes por eles criados.

Hercília Oliveira

PROGRAMA DE RÁDIO - CLUBE PENSADORES

Programa na RCM vai para o ar à quarta-feira ,entre as 19h e as 20h. ( repete sábado às 24h ) .

Temas : a crise política , chumbo do PEC, possíveis cenários, etc.

Joaquim Jorge , como sempre estará todo ouvidos para as opiniões dos ouvintes, mais tarde , depois da exposição dos temas.Este programa é para os membros , simpatizantes e sociedade civil que poderão sugerir,opinar e criticar.

Há um espaço que os interessados poderão entrar em directo no programa de rádio :
1 – via telefone fixo através do número 22 9381756
2- via telemóvel: 915892132 , 965828161 , 93 5563321.

No blogue , os comentários dos internautas serão lidos e tidos em conta para a discussão.Esta emissão estará disponível online a partir do site http://www.rcmatosinhos.com/online.aspx ou 91.0 no seu rádio.

CdP

22/03/2011

NOTICIAS SOBRE AS PALESTRAS

Diário de Viseu e jornal Audiência

DIA P ( PEC)


Francisco Assis assumiu que a discussão de amanhã, no Parlamento, "será decisiva para a vida do País, não só para os próximos meses, mas também para os próximos anos", e sugeriu uma intervenção de Cavaco Silva para que Portugal não mergulhe numa crise política.

Agora Cavaco Silva já dá jeito , até agora não lhe deram cavaco deste novo PEC em tempo devido!

Assis continuou que no passado, há que o reconhecer, que uma intervenção atenta, útil do Sr. Presidente da República contribuiu para que se alcançasse um consenso", lembrou Francisco Assis, ressalvando que "a responsabilidade primeira não cabe ao Presidente da República, cabe aos partidos".

Em que ficamos uma no cravo outra na ferradura. Querem a intervenção de Cavaco ou não ? Como não estão a conseguir nada com os partidos viram-se para o PR.

Quarta-feira é o dia P ( do PEC IV) , a 24 horas de uma votação que poderá provocar a queda do Governo, Assis diz acreditar que ainda é possível alcançar um acordo com o PSD.


A dramatização vai passar a nortear as declarações do PS , mas depois do extremar de posições do PSD, quer uns quer outros terão muita dificuldade em recuar sem perder a face.

E, neste momento já não se pensa no país , apesar de se falar sempre em nome dele. Sócrates pensa nele e Passos Coelho também , isto é , na sua sobrevivência política. É pena mas a mim não me enganam , falam no país para procurar sair airosamente deste nó górdio. As eleições estão iminentes mas ainda pode haver acordo mas...

Continua-se a jogar xadrez de alto nível.

JJ


Noticia sobre o aniversário do Clube e da vinda de Pedro Passos Coelho, pág.35 na secção Política.

RENOVAR IDEIAS, RENOVAR MENTALIDADES


Depois das manifestações das “gerações à rasca” algo irá ter de mudar. Mudança não só de atitudes mas também de mentalidades e na forma de encarar os problemas reais. E essa mudança começa logo na capacidade de saber mobilizar e motivar os jovens para o exercício crítico da cidadania, do modo como é possível encarar a política de outra forma e de conduzir esses mesmos jovens para o combate político pois serão eles os dirigentes do futuro. Para tal é necessário mostrar novos caminhos, novas aberturas, implementar e consolidar novas ideias pois o Mundo onde nos inserimos muda a uma velocidade vertiginosa e os “clichés” e os “chavões”dos tempos da revolução já fazem pouco sentido. Os jovens de hoje, geração já do pós-25 de Abril, pensam de modo diferente e têm à sua disposição toda uma panóplia de ferramentas de acesso às novas tecnologias que os vão ajudar e prepará-los para as exigências da vida actual. Estes jovens serão os pais de família, os trabalhadores e os políticos do amanhã e serão eles o sustentáculo e os pilares da sociedade. Com um poder político gasto, envelhecido, sem ideias e uma sociedade actual co-responsabilizada no “buraco” e no “caos” social, económico, político e financeiro em que nos encontramos profundamente mergulhados, nada melhor do que chamar à liça todo este conjunto de jovens que fazem parte da “geração mais qualificada de sempre” para os novos desafios que se avizinham, procurando assim dotar o País de mão-de-obra mais qualificada para enfrentar os tempos difíceis que nos esperam. Todos unidos, os mais experientes e os mais novos, conseguiremos colocar novamente Portugal no eixo da prosperidade e do bem-estar, esperando que no futuro não se cometam os mesmos erros que nos levaram à bancarrota e à quase falência. Um Portugal renovado só será uma realidade se todos tivermos a consciência de que temos de fazer um trabalho colaborativo e de maior qualidade, sermos mais exigentes connosco, mais responsáveis e mais solidários. O País não se compadecerá se o actual rumo das coisas não se alterar.

Daniel Braga

Ainda a manifestação à rasca


EU ESTIVE LÁ, - Fui dar o meu grito de protesto de revolta.
“A LUTA CONTINUA, QUANDO O POVO VEM PARA RUA”
Não com saudades das minhas lutas do meu passado mas porque o presente está a ferir demais.
Foram milhares e milhares na cidade do Porto e por todo o Pais, múltiplas gerações numa reivindicação unânime por uma sociedade mais justa sem exploradores, nem explorados POR UM PORTUGAL MELHOR.
EU ESTIVE LÁ, participei numa das maiores manifestações efectuadas no Porto, encontrei vários Amigos, Camaradas Companheiros, conversei com muitos jovens e com idosos, todos estávamos no mesmo diapasão, porque todas as gerações estão à rasca dos vários quadrantes políticos e religiosos.
EU ESTIVE LÁ e vou continuar a estar presente, para demonstrar aos novos “TALIBANS Portugueses” do poder, da finança e da europança. Que o Povo vai continuar a lutar na rua, porque a vida não é apenas sobrevivência, e sim existir, mas sem carências, com entusiasmo, amor, felicidade e ser solidário. Viver SÓ POR VIVER…NÃO VALE A PENA!
Temos de lutar contra os abusos do poder, temos de exigir rigorosos padrões éticos e de cidadania.
Vamos continuar a lutar correndo o pano e mudar a cena, buscando uma melhor realidade, quebrar o passado e começar tudo do zero.
EU ESTIVE LÁ, com todas as gerações presentes, de todos os que sobrevivem no dia-a-dia, pois nunca pertenci, nem pertencerei àqueles que têm lugares cativos, nas administrações, nos gabinetes do Poder Local e Central e nunca me aproveitei dos meandros da política.
Estas grandes manifestações têm de continuar, contra a epidemia destes senhores governantes, o desemprego, a miséria, a degradação social e cultural, já há muito que são os presentes destes pseudo-socialistas e sociais-democratas.
Todas estas facturas que nos estão sendo apresentadas, sendo sempre negativas, são facturas contra o desenvolvimento errado e prejudicial ao Povo cujas consequências obviamente que são danosas para os mais desfavorecidos urgente que todos nós, todas as gerações e nos consciencializemos, que sós não vamos a lado nenhum, è necessário e urgente aproveitar estes descontentamento
EU ESTIVE LÁ, e um dos meus filhos também, irei continuar a lutar para que os dois meus filhos não sejam mais explorados e não permitir que lhes roubem o seu direito ao futuro.
PROCURÁ-LOS NA LUTA NÃO É PRECISO
POIS ESTAREI SEMPRE AO VOSSO LADO,
NESTA OPORTUNIDADE TRIUNFANTE
DE LUTAR AO LADO DOS MEUS FILHOS.




Jorge Carvalho

21/03/2011

A SEMANA

Semana do tudo ou nada, ou assim assim. Nós os cidadãos pouco sabemos ou nada sabemos, estamos expectantes. Em vez de olharmos por Portugal , continuamos com a intriga partidária. O interesse partidário sobrepõe-se ao interesse nacional e à própria democracia. O maldito PEC vai ser aprovado ou não? O maldito PEC vai ser alterado e possivelmente aprovado? Haverá hipóteses de algum entendimento? O que é que vai acontecer?

Merecíamos e temos o direito consagrado na Constituição a ser informados com transparência dos assuntos de Estado. Esta semana será interminável , em que tudo pode acontecer ou tudo não passará de encenações para os portugueses verem . O que realmente é gritante é a nossa incapacidade de nada termos podia fazer para evitar chegar a este ponto e nada podermos fazer para alterar o rumo dos acontecimentos . Estamos atados de mãos e pés a quem nos governa e faz oposição a permeio com um Chefe de Estado pouco interventivo. A nossa apatia sempre foi gritante mas quem gostaria de participar está paralisado porque ou não percebe ou não entende o que se passa, temos que seguir um caminho mas não sabemos qual.

JJ

CONFISSÃO


Pequei, Eu Confesso!
Caros Portugueses e irmãos de Pátria: Chegou o momento de me prostrar diante de vós para me penitenciar. Pequei, Eu Confesso, e pela 4ª vez! A primeira, ainda ingénuo, disse-vos que não voltaria a fazê-lo! Menti-vos. Mas como foi a primeira, eu sei que fui perdoado sem penitência.
A segunda, já não me lembro porquê, foi logo a seguir, e voltei a mentir-vos. E vós, já um pouco aborrecidos, ainda me perdoastes, também sem penitência. Se calhar, pela vossa brandura de costumes. Mas como a “carne” é fraca e facilmente influenciável por “miragens”, ou por “angel(ic)a(is)” galanteios, voltei a pecar e a mentir-vos pela terceira vez. E vós, já mais zangados, ainda me concedeste a “dúvida”, pois eu dizia-vos que o pecado já não era só meu. E continuastes a deixar-me sem penitência.
Mas sabeis uma coisa? É que eu nunca vos disse que faria um propósito de emenda para não voltar e pecar. Isto eu garanto-vos. Mentiroso posso ser, mas garantir-vos emenda, é que não!
Mas como estava já com algum “medo”, ao pecar pela quarta vez, não vos disse nada.
Fui confessar-me a outro lugar, pois aí sabia que os “confessores” seriam ainda benevolentes.
Mas, o “diabo” – que me tem perseguido e tentado a pecar mais vezes, pois é do “pecado” que ele vive – desta vez também ficou “irado” e disse-me que não aceitava este quarto pecado, pois não vo-lo tinha dito antes como fiz das três primeiras vezes.
Assim, sem este “aliado” e perante o quarto pecado de mentira em tão pouco tempo cometido, também vós já não me quisestes ouvir em “confissão”!
Que me resta agora! Com a crise que está, que até já me “comeu” parte do meu” justo” salário, para onde me quereis mandar? Eu já me esqueci de como se fazem desenhos para casas dos amigos; eu também já não sei como se fazem os negócios do ambiente – dos lixos, dos “free”, por exemplo; habituei-me a viver acima das minhas possibilidades ; pensava que como “iluminado” – a gente tem direito a ter as suas “vaidades” – eu poderia continuar a pecar contra vós, velhos e novos, adultos e crianças, homens e mulheres.
A uns tirando as poucas migalhas que ainda tinham para comer; a outros, esquecendo-me do que lhes prometi – só de uma vez foi a 150 mil. Eu ouvi que vós estais “à rasca”!
E eu, como vou ficar se tiver de voltar às “origens”? Também “à rasca”?
Oh! Não!
Concedei-me uma nova absolvição, por favor, please, !Só mais uma, vos peço!
E prometo-vos, com esta “cara” que a terra há-de comer, com este sangue “beirão” – já me não lembro do nome de quem também foi desses lados e que vós tudo perdoastes durante 48 anos e eu ainda não fiz 10! - que se o fizerdes, eu só pecarei mais uma vez!
Farei o PEC 5 e depois descanso! De uma coisa eu me posso envaidecer.
Deixo o nosso – se me permitis que assim o considere - país no top mundial (quarto lugar)dos de maior crescimento da dívida pública no mundo entre 2000 e 2010!
E isto eu não prometi! Logo, por este pecado estou “virgem”! O vosso mui humilde servo




António S. S.